Dieta Alcalina: Ciência para a Longevidade
Se você chegou até meu artigo, é sinal de que já ouviu falar da dieta alcalina e, provavelmente, é alguém que procura uma vida mais saudável. Isso se justifica porque a dieta alcalina é um termo popularmente conhecido para designar uma dieta que tem um potencial de alcalinizar o corpo, fator preponderante para uma saúde mais equilibrada.
Contudo, enquanto médica e pesquisadora de temas relacionados à nutrologia e longevidade, tenho o dever de esclarecer: dieta alcalina não é o melhor termo que eu gostaria de utilizar para descrever o que considero ser o princípio para a referência ideal de alimentação da espécie humana.
A dieta alcalina tem, na verdade, um termo técnico mais apropriado: dieta com potencial negativo de carga ácida renal (PRAL negativo). Mas não se preocupe, você irá entender o que isso quer dizer. Entretanto, vou continuar escrevendo o termo leigo para ajudar na compreensão (é bem provável que, se eu não citasse a dieta alcalina, você nem me encontraria no Google).
Daqui por diante, vou compartilhar o que eu pesquiso sobre dieta alcalina, ou melhor… (agora você já sabe o nome técnico)… vou falar sobre o potencial acidificante do alimento. Algo que, após aprendido, é simples e incrivelmente importante, apesar de novidade até para muitos médicos e nutricionistas.
E, por que eu sugiro que você leia este artigo até o fim?
Simplesmente porque as evidências científicas que eu pesquisei nos mostram que, se seguir os princípios da dieta alcalina que vou descrever, é bem provável que você irá manter boa saúde por mais tempo. Por consequência, poderá prevenir e até reverter doenças.
Ao que tudo indica, até ouso dizer: a dieta alcalina é o caminho mais coerente para prevenir o envelhecimento precoce e até estender a nossas vidas.
Neste artigo, você vai aprender conhecimentos para a qualidade de vida:
- 1. O que é pH ácido e pH alcalino?
- 2. Aplique o potencial acidificante em qualquer dieta
- 3. Como a dieta alcalina interfere no pH do sangue?
- 4. Quais doenças estão associadas ao pH ácido?
- 5. A dieta alcalina pode prevenir o envelhecimento precoce?
- 6. O que é PRAL? [ Vídeo ]
- 7. Alimentos alcalinos versus alimentos ácido
- 8. pH da urina um biomarcador de acidose metabólica
- 9. Monitore o pH da sua urina para saber se está no caminho certo
- 10. Integre o potencial de acidificar dos alimentos ao seu conhecimento atual
O que é pH ácido e pH alcalino?
Vale a pena relembrar a química e biologia
Para entender o que é pH ácido e pH alcalino e suas implicações na saúde, vamos agora lá para as aulas de química do ensino médio (E você achou que elas não serviriam para nada, não é?)
O pH significa potencial de hidrogênio, é uma propriedade química da água. Os valores de pH indicam a concentração dos íons de hidrogênio (H+) dissolvidos na água. Quando os valores de pH estão compreendidos entre 0 e 7 será considerado como pH ácido, sendo que quanto menor for o pH, maior será a concentração de hidrogênio. Já o valor de 7 é neutro e valores acima de 7 descrevem o pH básico, também conhecido pelo seu sinônimo, pH alcalino.
Nós, seres humanos, somos de 50 a 70% água. Logo, todo esse fluido tem um valor de pH.
Dentro das células, por exemplo, o pH ideal é de 7,2. Já o ambiente extracelular, ou seja, o espaço por onde as células recebem oxigênio e nutrientes, tem pH ideal de 7,4. Estes valores são fixos para o melhor funcionamento de todos os processos metabólicos com corpo humano.
Já o sangue, aceitamos como “normal” um desvio de 0,05 deste valor ideal de 7,4 do pH extracelular.
Ou seja, entre 7,35 e 7,45. Desta maneira, como o pH é acima de 7, concluímos que o pH do corpo humano é levemente alcalino.
Para facilitar a compreensão, vou estabelecer que acidificação, acidose e potencial acidificante, são a tendência a diminuir o pH do corpo.Enquanto que alcalinização e potencial alcalinizante correspondem a tendência a aumentar o pH dos fluidos corporais.
Aplique o potencial acidificante em qualquer dieta
o princípio bioquímico básico para evoluir a alimentação
Não é novidade que as doenças crônicas, a exemplo das doenças cardiovasculares e câncer, são as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Um dado confirmado pela própria OMS (Organização Mundial da Saúde).
Vejamos: o padrão na dieta ocidental é caracterizado pelo alto consumo calórico e de proteína animal, sal refinado e produtos industrializados. Soma-se, ainda, baixo consumo de água, frutas e verduras. Esta combinação reúne justamente as características comuns que levam à origem das doenças crônicas.
Por isso, dietas com características opostas à combinação que adoece, como Dieta Mediterrânea, DASH, MIND, cientificamente reconhecidas e padronizadas, vão ser capazes de mostrar benefício protetor nas doenças crônicas. O mesmo podemos dizer para dietas que ainda causam controvérsia na ciência, como a dieta vegetariana e vegana, sempre que comparadas com o padrão alimentar de adoecimento.
A novidade é que todas essas dietas, ou mesmo outras que eu ainda não citei, podem ser categorizadas como dieta alcalina ou ácida. Ou seja, combinações de alimentos cujo balanço tem potencial de acidificar ou alcalinizar o corpo.
Embora seja bem discutido em literatura internacional há mais de 20 anos, o padrão alimentar contemporâneo está nos adoecendo. É uma dieta que apresenta forte potencial para a formação de ácidos no organismo, perturbando o equilíbrio ácido-base do corpo. A dieta alcalina então vai compensar essa acidez do corpo.
Contudo, não se assuste se você nunca ouviu falar sobre isso, ou pior, se algum médico desinformado disser que isso é baboseira. Eu não aprendi na faculdade de medicina, assim como nutricionistas me informaram que também não aprendem na nutrição.
Seja nos meus cursos após a graduação ou na prática ortomolecular e medicina integrativa, também ninguém fala a respeito. E, pasme, o desconhecimento sobre o potencial acidificante também permeia a pós-graduação de Nutrologia. Eu cheguei aos estudos sobre potencial acidificante sozinha.
Webnar Dieta Alcalina com Dra. Suellen Vieira Araujo
Aprenda a alcalinizar seu corpo com alimentação
Conhecimento indispensável para manter sua saúde, aumentar desempenho físico, prevenir envelhecimento precoce e controlar doenças.
Como a dieta alcalina interfere no pH do sangue?
o princípio bioquímico básico para evoluir a alimentação
Quem é contra a dieta alcalina, ou mesmo diz que não existem alimentos ácidos, fala isso porque acha que o alimento não é capaz de alterar o pH do sangue. Os argumentos são embasados nos conhecimentos de fisiologia clássica, considerando a ação dos rins e pulmões, associados ao bicarbonato. Dessa forma, este conjunto neutraliza a carga ácida do corpo, impedindo que o pH do sangue caia para abaixo de 7,35.
Isso é verdade. A acidose metabólica clássica, reconhecida pela medicina convencional, apenas acontece em doenças graves, como doença renal crônica, e em paciente internados em terapia intensiva.
Todavia, a acidose metabólica de baixo grau induzida pela dieta é algo mais sutil. Ela descreve a redução do pH sanguíneo para próximo do limite inferior daquilo que convencionou-se por normalidade, ou seja, 7,35.
Mesmo que essa condição não seja suficiente para reduzir o pH sanguíneo para abaixo de 7,35, reduções mínimas já provocam alterações metabólicas. Haja vista o aumento da resistência insulínica e do cortisol, redução da produção de hormônio de crescimento e o aumento da reabsorção óssea. Coincidentemente, todos esses processos também são comuns ao desenvolvimento de doenças crônicas.
Quais doenças estão associadas ao pH ácido?
Dieta alcalina reduz a chance de adoecer no futuro
Eu quero prestigiar a nutricionista brasileira Renata Carnaúba pela revisão publicada em 2017 na revista Nutrients.
Por meio do seu artigo, um dos primeiros que encontrei sobre potencial acidificante, eu pude aprofundar minha investigação. Antes dele, eu estava estudando o pH da saliva, quando o foco deveria ser o pH da urina.
Na sua revisão, Renata relacionou o pH ácido (acidose metabólica de baixo grau) com algumas doenças. Entre elas, podemos citar hipertensão arterial, síndrome metabólica e diabetes mellitus tipo 2, esteatose hepática (fígado gorduroso) e obesidade. Ou seja, o potencial acidificante da dieta está relacionado com as principais doenças crônicas que hoje reduzem a expectativa de vida da população mundial.
E não para por aí. Estão pipocando estudos observacionais relacionando a acidose metabólica e seus marcadores, como o pH da urina, à prevalência de doenças crônicas. Isto é, quem apresenta o ph da urina ácido tem mais chance de estar doente. Assim como os estudos de cortes também associam a acidose à incidência de doenças crônicas.
Dessa maneira, mesmo em um grupo saudável observado por alguns anos, adoecem mais aqueles que possuíam uma sobrecarga ácida identificada pela dieta.
Isso significa também que a dieta alcalina é um fator protetor para as doenças crônicas.
Ao conquistar uma dieta com potencial alcalinizante suficiente para manter o pH da sua urina também alcalino, você terá mais chances de se manter saudável com o passar do tempo.
Só diz que dieta alcalina é pseudociência quem realmente não quer estudar. No meu trabalho de pós-graduação em saúde integrativa e bem-estar foi a base para esse conteúdo, nele você vai encontrar ainda mais referências.
A dieta alcalina pode prevenir o envelhecimento precoce?
Uma teoria da Clínica de Longevidade
Eu não consigo entender como alguém pode achar entediante ler artigos científicos. Ao contrário, sempre me emociono quando acho coisas incríveis. Posso contar o exemplo de um artigo sobre um estudo em animais publicado em 2018 que me fascinou.
Os pesquisadores adicionaram cloreto de sódio na dieta dos ratinhos e identificou que isso provocava acidose dentro da célula! O sal de cozinha, sabidamente relacionado às doenças cardiovasculares, fez com que os ratinhos desenvolvessem sinais de envelhecimento precoce e morte prematura.
Você tem noção do que foi encontrar esse artigo? É uma sensação indescritível para uma médica que pesquisa longevidade encontrar evidências de que a acidose metabólica pode de fato acelerar o envelhecimento!
Cada vez mais surgem estudos observacionais relacionando a acidose metabólica com as mais diversas doenças.Logo surgirão as revisões sistemáticas e meta-análises que têm maiores níveis de evidência.
Mesmo assim, haverá ainda quem argumente de que não se pode falar em envelhecimento precoce, pois são estudos em animais. Contudo, meu intuito é informar uma tendência, o que já é mais do que suficiente para que eu evolua meu hábito alimentar.
Quem quiser continuar ácido, sugiro fazermos um encontro daqui a 20 anos para ver o que será capaz de comprovar. Agora, se você não quiser fazer parte do grupo que está agora com acidose metabólica de baixo grau, é melhor aprender como manter uma alimentação capaz de alcalinizar seus fluidos, ou seja, uma dieta alcalina.
Filosofia da fisiologia O simples ato de viver já acidifica! A respiração produz gás carbônico que acidifica os fluidos corporais contudo, pela volatilidade, o CO2 é eliminado nos pulmões. São também produtos do metabolismo os ácidos não-voláteis que devem ser eliminados pelos rins. Por isso a alimentação, seja qual modalidade decidir seguir, deve ser alcalina (PRAL negativo, vou explicar adiante) para equilibrar essa produção ácida endógena (interna).Do contrário, além da capacidade de filtração renal, a carga ácida irá contribuir para o aumento da sobrecarga ácida total do corpo.
O que é PRAL?
Potencial Renal Acid Load
PRAL (Potential Renal Acid Load) é a sigla em inglês para o Potencial de Carga Ácida Renal. Trata-se de um índice nutricional que estima a capacidade que um alimento tem de acidificar o corpo após o processo digestivo.
O PRAL é calculado por uma equação matemática descrita pelo pesquisador alemão Thomas Remer em seus artigos em 1994 e 1995. A equação considera as quantidades de cálcio, magnésio, potássio, sódio, fósforo, cloro e proteína nos alimentos. Alimentos com um valor negativo (-) têm potencial alcalinizante. Já os alimentos com valor positivo (+), quando consumidos em excesso e na ausência de alimentos PRAL negativos, vão acidificar o corpo.
O sal refinado (cloreto de sódio), presente em grande quantidade nos alimentos industrializados, têm potencial acidificante. Minha orientação é radical quanto a produtos industrializado, ou seja, pare de consumi-los.
Por serem maior fonte de proteína,os derivados de animais, sementes, cereais e leguminosas também possuem um PRAL positivo. Por isso, você deve descobrir a mínima quantidade necessária para manter sua estrutura física.
Já os alimentos alcalinizantes são principalmente os vegetais: frutas, verduras e hortaliças, possuem o poder de devolver o pH alcalino que o organismo precisa.
Os vegetais de baixo índice glicêmico devem ser a maior parte, em quantidade, da sua dieta. Já com as frutas, devemos ter cautela com a carga glicêmica.
Vídeo complementar com Dra. Suellen Vieira Araujo (O que é PRAL?)
+Alimentos alcalinos versus alimentos ácidos
Vou mostrar aqui alguns exemplos do PRAL em 100g de alguns alimentos:
Alimentos com potencial acidificante (porção de 100g):
Tem PRAL positivo
- Macarrão: 4,57
- Carne suína: 14,08
- Carne bovina com gordura: 13,93
- Ovo de galinha cozido: 9,47
- Farinha de aveia: 13,26
Alimentos com potencial alcalinizante (porção de 100g):
Tem PRAL negativo
- Banana nanica: -6,83
- Cenoura crua: -5,37
- Couve-flor crua: -1,33
- Couve-flor cozida: -2,77
- Uva passa: -11,61
Repare que, dependendo do preparo do alimento, o PRAL pode variar um pouco. Fica claro também que os valores absolutos do PRAL dos alimentos acidificantes é maior (14, 13) do que os alimentos alcalinos (2, 6).
Contudo, essa informação não indica que você deve eliminar totalmente os alimentos PRAL positivo da sua dieta. Apesar das fontes de proteína serem acidificantes, não há dúvidas da sua importância para o corpo humano. O objetivo é equilibrar as proporções de alimentos PRAL negativo para que a dieta seja levemente alcalinizante, pois um ‘anula’ o outro. Veja o exemplo simples de como funciona esta combinação:
+Alimentos alcalinos versus alimentos ácidos
Qtd | Alimento | PRAL |
70g | Frango | 12,5 |
50g | Beterraba | -3,5 |
100g | Inhame | -6,3 |
30g | Tomate | -1,1 |
TOTAL |
|
–1,6 |
O resultado é um valor alcalinizante (-1,6). Note que os valores são ajustados conforme o tamanho da porção (através da regra de três simples).
A tabela de PRAL é uma referência estimada do potencial acidificante dos alimentos e depende de referências nutricionais de uma amostra de alimentos analisados em laboratório. Embora seja uma referência importante para identificarmos alimentos fontes de determinado nutriente, os valores nutricionais não são exatamente os mesmos do alimento que está na sua mesa.
Assim, não é para ficar neurótico(a) agora, contando o PRAL de todos os alimentos (apesar de que no começo isso traz uma boa referência das proporções)
A melhor forma de iniciar esse processo é monitorando o pH da sua urina.
Está gostando do que leu até aqui? Aproveite para assistir ao Webnar Dieta Alcalina
pH da urina um biomarcador de acidose metabólica
Se você chegou até aqui na leitura, já sabe que a acidose metabólica é um processo bioquímico que está relacionado ao adoecimento e envelhecimento do corpo. Você também acabou de entender como iniciar uma dieta alcalina. Agora, eu vou explicar como confirmar que sua dieta esteja realmente alcalina.
Como já viu, os rins são responsáveis por eliminar o excedente ácido produto do metabolismo. Assim, o pH da urina é influenciado pelo valor de PRAL, ou seja, potencial acidificante da dieta. Conhecendo isso, você saberá quando sua dieta está alcalina quando medir o pH da sua urina e obtiver valores alcalinos (acima de 7).
Se você já tem uma doença relacionada a acidose metabólica de baixo grau (como câncer, diabetes, hipertensão, obesidade, doença renal crônica, cálculo renal, fígado gorduroso), sugiro que redobre a sua atenção ao pH da urina para mantê-lo alcalino através da dieta alcalina. O pH ideal para o meio extracelular é 7,4 portanto, manter esse pH cria, em teoria, um ambiente perfeito para a reversão de doenças relacionadas à acidose metabólica.
Monitore o pH da sua urina para saber se está no caminho certo
Agora, você já sabe que o pH da urina é a prova de que você está conseguindo realizar uma dieta alcalina. Já conhece o princípio da interpretação dos resultados. Chegou a hora de saber como está seu pH para iniciar o monitoramento!
Aposto que ficou agora curioso(a), não é? Você pode verificar no último exame de urina solicitado pelo seu médico, no EAS ou urina Tipo I. Uma das informações descritas lá é o valor de pH!
Você vai notar que o valor referência descrito como normal está entre 5 e 8. Por isso, quase todos os médicos que solicitam esse exame não dão a verdadeira importância para resultados entre esses valores.
Não é coincidência que temos 60% da população com sobrepeso e mais de 20% hipertensos… Esses números vão aumentar e você também fará parte das estatísticas se o pH da urina continuar “normal”, principalmente se estiver menor que 6.
Porém, não é tão prático você ter que ir num laboratório só para saber seu pH. A forma mais simples e acessível de monitorá-lo é através de fitas teste de pH.
Com elas você tem mais autonomia para atuar na dieta, observando resultados muito rápidos ao aumentar seu consumo de vegetais.
Eu criei e-book “Guia prático para monitorar o PH da urina” que vai te ajudar a aplicar esse conhecimento da dieta alcalina.
Descubra se a sua dieta está saudável! Baixe o eBook: “Como monitorar o pH da urina (guia prático)
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Integre o potencial de acidificar dos alimentos ao seu conhecimento atual
Somos bombardeados diariamente por todos os lados com informações das mais variadas e divergentes quando o assunto é saúde. Certamente você deve estar cheio de questões sobre como implementar este conhecimento no seu estilo de vida.
Para conquistar uma dieta alcalinizante, eu não sugiro que você contrarie tudo que já sabe sobre nutrição.
Assim, não está certo comer 300g de banana para neutralizar 100g de carne, por exemplo. Essa é a forma errada de interpretar e aplicar o conhecimento do potencial acidificante dos alimentos. Eu também não sugiro que você comece a tomar bicarbonato de sódio ou outros suplementos alcalinizantes ou mesmo água alcalina como recurso para alcalinizar seu corpo. Tudo isso é produto industrializado.
Procure assimilar com inteligência, integrando ao que você já entende. Mesmo que seja o conhecimento convencional de contar calorias, índice e carga glicêmica, respeitando à recomendação mínima diária de ingesta proteica.
E se você entende de conhecimentos tradicionais, mantenha o respeito às propriedades energéticas dos alimentos (yin/yang, quente/frio úmido..Vata Pitta Kapha) e também à combinação dos alimentos.
Eu acredito que a integração sábia desses dois pólos, ocidental e oriental, esta união que nos levará à longevidade. A atenção ao potencial acidificante da sua dieta é uma forma de refinar seu atual conhecimento. E se você não entende nada de nutrição e, mesmo assim, chegou até aqui, é bom continuar seus estudos. Afinal, ter autonomia é conquistar a verdadeira liberdade. Contudo, sugiro que você minimize seus riscos, consultando um profissional de saúde para se certificar do seu entendimento sobre dieta.
Dra. Suellen Vieira Araujo
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Escrito pela Dra. Suellen Vieira Araújo (CRM-RJ 95182-0)
Confio na capacidade inata do corpo humano de curar-se. Este maravilhoso corpo humano, com uma mente inteligente e disciplinada, munida de conhecimento, será capaz de se manter saudável e equilibrado, sozinho, com autonomia e sustentabilidade.
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