A vitamina D, que na verdade é um hormônio, tem múltiplas funções no corpo, ela tem ação antiinflamatória e imunomoduladora e justamente por atuar no sistema imune, durante a pandemia do coronavírus, ficou ainda mais famosa! 

Ela é importante para o metabolismo ósseo e também atua no sistema cardiovascular, renal, digestivo, nervoso, endócrino e reprodutor.

Para a nossa longevidade, em pessoas saudáveis, sabemos que precisamos garantir nossa reserva de vitamina D,  de preferência por métodos naturais, a partir da energia do sol e alimentos, preferencialmente entre 40 e 50 ng/mL.  Contudo, a Vitamina D prescrita em altas doses também exerce um efeito terapêutico nas pessoas que já estão doentes.  E são crescentes os estudos que mostram que doses fisiológicas e até megadoses de vitamina D agem positivamente no tratamento  de diversas doenças.

Como hoje qualquer pessoa pode comprar vitamina D e suplementar sem prescrição médica,  é importante lembrar  que a suplementação  de Vitamina D a longo prazo também tem riscos. E por isso é importante realizar o monitoramento de biomarcadores  relacionados à toxicidade e metabolismo da Vitamina D.

Caso você não tenha um médico de sua confiança, eu realizo consultas no Rio de Janeiro e também via telemedicina, no qual poderei te auxiliar de maneira individualizada.  Mais informações através do whatsapp (21) 990922975 ou acessando a página onde explico mais como funciona minha consulta online.

 Dra Suellen Vieira Araujo (CRM-RJ 95182-0)
 

Neste artigo você vai aprender mais sobre a vitamina D para utilizá-la de forma segura! 

Vitamina D - Quem deve suplementar

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Quem tem maior risco para deficiência por Vitamina D?

Quem tem maior risco de estar carente de vitamina D são as pessoas que se enquadram nas situações abaixo:

  1. Pessoas que têm a diminuição da conversão de Vitamina D na pele,  seja pela exposição solar reduzida ou pelo uso de filtro solar.
  2. Quem tem a diminuição da biodisponibilidade da Vitamina D, como nas doenças que interferem na absorção intestinal (doenças inflamatórias intestinais) ou na obesidade, em que a vitamina D fica armazenada na gordura.
  3. Em gestantes e principalmente mulheres que estão amamentando, pois a demanda de Vitamina D está alta devido a produção do leite.
  4. Pessoas que tomam medicamentos que interferem no metabolismo da Vitamina D, como antiepilépticos, antirretrovirais e glicocorticóides.
  5. Portadores de doenças como tuberculose e sarcoidose, doença hepática e renal grave.

Estudos  indicam que a deficiência de Vitamina D está relacionada com câncer,  doença cardiovascular, diabetes, obesidade, esclerose múltipla, distúrbios psiquiátricos e doenças neuro-musculares. 

No meu consultório tenho disponível para o paciente o teste rápido para deficiência de Vitamina D. Este teste é capaz de detectar valores sanguíneos inferiores a 30 ng/mL. Assim a terapia de reposição pode ser imediatamente prescrita.    

No consultório, eu utilizo a suplementação de  Vitamina D por via oral ou intramuscular. A terapia injetável intramuscular garante uma maior  biodisponibilidade do nutriente, sendo mais eficiente para acelerar a reposição em casos de deficiência de Vitamina D.

A tabela abaixo mostra as principais causas de de deficiência em vitamina D:

 
Vitamina D Risco de deficiência
Fonte: A importância clínica da vitamina D 2015, quem quer estudar mais, vale ler essa dissertação sobre a vitamina D https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/5301/1/PPG_27959.pdf

Quais alimentos são fonte de Vitamina D?

Apenas 20% da Vitamina D vem da alimentação, o restante da Vitamina D é gerada pela conversão do derivado de colesterol em vitamina D, na pele. Isso a torna diferente das outras vitaminas lipossolúveis (A, E e K), cuja principal fonte é a alimentação. No entanto, em caso de deficiência, é importante considerar os riscos X benefícios de obter a Vitamina D de origem animal. Exemplo de alimentos fonte de Vitamina D: o óleo de fígado de bacalhau, salmão e  sardinha e cogumelos shiitake.

 
Alimentos fonte de Vitamina D, Fonte: A importância clínica da vitamina D 2015, quem quer estudar mais, vale ler essa dissertação sobre a vitamina D https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/5301/1/PPG_27959.pdf
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Quais são os riscos e efeitos colaterais da suplementação de Vitamina D

A suplementação de altas doses de vitamina D podem prejudicar, por exemplo, a função renal. Um estudo relata o caso de um homem que teve piora da função renal suplementação por mais de 2 anos de 8 a 12 mil unidades/dia.

A hipervitaminose D aumenta também o cálcio no sangue que aumenta a chance de cálculos renais e arritmias.  

Isso é um alerta, especialmente nesse período de pandemia, para que quem esteja usando vitamina D, informe ao seu médico para que ele possa identificar potenciais danos à saúde relacionadas à suplementação de Vitamina D a longo prazo. 

Como é o tratamento da deficiência de Vitamina D?

A dose prescrita de vitamina D depende do risco de deficiência, da idade do paciente e se há e da doença diagnosticada, a dose, inicialmente prescrita de Vitamina D oral varia de 1000 a 10.000 UI.  Ela é idealmente feita em associação com outras vitaminas lipossolúveis, pois tem efeito sinérgico.  Por via intramuscular a dose de vitamina D varia de 100.000 a 600.000UI.


Como a vitamina D tem benefício na doença cardiovascular, osteoporose, 
obesidade, doenças auto-imunes entre outras, o paciente com valores de vitamina normais, mas no limite inferior da referência,  ainda podem se beneficiar do tratamento complementar com a Vitamina D.  

Na Clínica de Longevidade, a consulta de nutrologia é o serviço indicado para quem deseja tratar a deficiência de Vitamina D e ou quem já tem uma doença associada à deficiência do nutriente e deseja descobrir se há um benefício do tratamento complementar com a vitamina.

A consulta de nutrologia pode ser feita presencialmente ou por telemedicina e contempla dois profissionais: uma consulta médica integrativa  e uma consulta com nossa nutricionista.

Na consulta médica, serão solicitados exames de sangue, feita a avaliação de fatores de risco para deficiência de Vitamina D e, havendo sintomas compatíveis,  já é iniciada a prescrição de suplementação oral de Vitamina D3.

A prescrição oral é mais eficiente quando manipulada em veículo oleoso, como azeite de oliva ou óleo de girassol, em gotas.  Também é feita, em associação a suplementação de micronutrientes importantes para o metabolismo de Vitamina D, como a vitamina B e magnésio.

Adicionalmente, como atitude sustentável,  informamos métodos sustentáveis de adquirir Vitamina D, a partir da exposição solar saudável e segura.

Na avaliação nutricional, nossa nutricionista avalia a ingesta alimentar e auxilia o paciente a complementar a reposição de Vitamina D a partir de uma dieta balanceada e de acordo com os preceitos da Clínica de Longevidade. 


De acordo com a doença e a dosagem da vitamina D prescrita,  o acompanhamento clínico e laboratorial deve ser realizado com intervalos entre 2 a 6 meses, enquanto for necessária a suplementação.  

 

Quais exames laboratoriais (biomarcadores) são necessários para monitorar a suplementação de Vitamina D?

Assim, além, claro de manter os níveis de Vitamina D abaixo de 100ng/ml,  é importante avaliar a função do rim, incluindo a microalbuminúria em amostra isolada, a função do fígado,  dosar também o paratormônio, o cálcio ionizado e, principalmente em casos em que há história de cálculo renal, dosar o cálcio urinário.  O monitoramento de biomarcadores como esses é um dos pilares da Clínica de Longevidade.  E isso minimiza os riscos, potencializando os benefícios de um tratamento com altas doses de Vitamina D. 

Para conhecer mais como eu posso te ajudar,  inicie com a minha avaliação online e gratuita,  clincando aqui ou via whatsapp 21 990922975

Referencias:
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-28002020005009203&script=sci_arttext&tlng=pt

https://www.cmaj.ca/content/191/14/E390

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