Vou te revelar um segredo e te propor um pensamento diferente. Não existe o “mal da idade”! A partir de hoje, espero que você entenda que a idade não é a causa das doenças e disfunções mais comuns relacionadas ao envelhecimento. Vou explicar o porquê.

A primeira chave é a distinção entre idade biológica e idade cronológica.

É lógico que a chance de adoecer aumenta à medida que os anos de vida passam. Contudo, o envelhecimento não é igual para todos. Uns apresentam sinais comuns relacionados ao envelhecimento mesmo antes dos 40 anos, enquanto existem indivíduos com mais de 60 que ainda apresentam aspectos físicos e funcionais de juventude.

Qual deles você quer ser?

Um novinho cansado ou um velhinho ativo?

Suponho que aquele com menos sinais de envelhecimento.

No artigo anterior abordamos o tratamento do envelhecimento através da longevidade

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Qual a diferença entre idade biológica e idade cronológica?

A idade cronológica é aquela calculada a partir da data do seu nascimento. A idade biológica é baseada nas modificações físicas e biológicas que podem servir para definir o envelhecimento.

Como explica Lúcia Regina Severo Duarte em seu artigo “Idade Cronológica: mera questão referencial no processo de envelhecimento”, o processo de envelhecimento ocorre gradualmente, então é complicado precisar o momento em que uma pessoa se torna fisicamente velha.

O primeiro dele é a perda da massa muscular associada ao aumento da proporção de gordura corporal. 

Se o indivíduo come mais do que seu corpo precisa, além do ganho de peso, antecipará o surgimento de doenças como diabetes e hipertensão.

Para aqueles que mantiveram o peso durante a juventude, o envelhecimento será sentido na perda de massa magra.

Ao ficarmos mais velhos, vamos ficando mais leves. Objetivamente, quanto mais envelhecermos, teremos menos peso quando comparados à idade jovem.

O segundo quesito é uma diminuição da nossa estatura. Ficamos mais leves e, em geral, “encolhemos”.

Aproveite essa informação para verificar sua atual estatura.

Você está maior ou menor do que nos seus 20 anos?

Se você diminuiu de tamanho, é provável que esteja envelhecendo.

Uma rotina de alongamentos e hidratação, porém, ajudam a manter e até aumentar a estatura. Eu mesma ganhei 2 centímetros na minha altura após os 24 anos!

Seguindo com o processo, nosso corpo fica mais leve, nossos ossos ficam mais fracos… só que o osso precisa de força!

Se não há força, ou seja, um músculo treinado para resistir e usar força, o osso também vai enfraquecer.

Caso esta perda de densidade óssea ultrapasse um determinado limite pré-estabelecido e documentado através de uma densitometria óssea, a osteoporose é diagnosticada.

Um bom método para combater esse enfraquecimento é o exercício físico regular.

O quadro de envelhecimento com perda de massa muscular e de força passa a ser chamado de sarcopenia, caso o comprometimento muscular preencha os critérios médicos atualmente estabelecidos, A diminuição de força pode ser tamanha que não é mais possível levantar-se de uma cadeira ou trocar a própria roupa.

Tenha em mente isso ao auxiliar um idoso para que não interfira na preservação de sua autonomia.

Ajudar um idoso a levantar-se de uma cadeira não é uma gentileza, mas sim um agravante para que ele não consiga mais levantar-se com os próprios músculos.

A desidratação

Perda de água corporal – também é um fenômeno observado no envelhecimento.

A pele fica mais desidratada e a mente confusa se não estamos com a ingestão de água em dia.

Beber em torno de 2 litros diários de água de boa qualidade é a primeira medida (mas não a única) que devemos fazer para minimizar a desidratação.

Você tem certeza que consome essa quantidade de água?

Por isso eu afirmo: não acredite que é exclusivamente a idade que influencia no processo de envelhecer.

Considero que o rejuvenescimento é a reversão dessas condições.

Você está disposto a abrir mão de seus antigos hábitos para ser a prova viva e longeva desse processo? Conhece alguém que conseguiu? Por favor, deixe aqui seus comentários.

No nosso próximo artigo abordaremos com mais profundidade as referências essenciais para a prática da atividade física, com a integração do pensamento da Medicina Convencional e a Medicina Tradicional Chinesa.

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