Noripurum endovenoso ou Ferinject no tratamento de anemia?

Tanto o Noripurum® injetável endovenoso quanto o Ferinject® são medicamentos para a reposição endovenosa de ferro, indicados para o tratamento de deficiência de ferro ou anemia proveniente da deficiência de ferro.

A reposição intravenosa de ferro é uma terapia nutricional injetável e está indicada quando a terapia oral não é eficaz ou viável. Também está indicada quando o paciente precisa de uma resposta terapêutica mais rápida.

Ambas medicações você encontra na Clínica de Longevidade, um ambiente acolhedor, bem estruturado, com profissionais capacitados para a administração de vitaminas e terapias injetáveis no Rio de Janeiro, em Ipanema e Barra da Tijuca ou em Niterói.

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Se você é um profissional de saúde (nutrólogo, nutricionista, endocrinologista, hematologista, ortomolecular ou outro especialidade), entre em contato para conhecer nossa clínica e ter um centro de referência para seus pacientes com clube de descontos especiais.

Continue a ler o artigo para conhecer mais sobre as indicações para a reposição endovenosa de ferro e as diferenças entre os principais medicamentos disponíveis no mercado brasileiro.

Noripurum ou ferinject endovenoso no tratamento da anemia
Noripurum e Ferinject anemia

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Qual a diferença entre Noripurum® injetável e Ferinject®?

O Noripurum® injetável tem como princípio ativo o sacarato de hidróxido férrico, já o Ferinject, a carboximaltose férrica, ambos princípios ativos são moléculas distintas que têm a mesma finalidade, entregar ferro ao organismo deficiente, o que vai aumentar o ferro sérico, ferritina e hemoglobina.

O Noripurum® é uma marca comercial já consagrada no mercado brasileiro e por isso, muitos médicos têm mais experiência com a reposição de Ferro com Noripurum. Já o Ferinject é o primeiro dos novos agentes aprovados para doses altas e rápidas de reposição dos estoques de ferro depletados.

Os dois medicamentos são eficazes na reposição de ferro e tratamento da anemia.

Contudo, o Ferinject tem mais ferro em uma só ampola e também tem maior custo, em comparação ao Noripurum.

Tabela 2.

Posologia e número de infusões dos medicamentos avaliados

Carboximaltose Sacarato de ferro
Dose
1.000 mg (2 ampolas de 500 mg)
1.000 mg (10 ampolas de 100 mg)
Número de infusões
1 (dose máxima diária de 1000 mg)
5 (doses máxima diária de 200 mg)

Legenda: Equivalência de dose e número de infusões de Noripurum X Ferinject indicadas no tratamento de anemia ferropriva moderadas, com hemoglobina menor que 10,5g/dL. (Adaptado de CANÇADO, 2010)

Ao olhar a tabela acima, parece simples supor que a opção pelo Ferinject é a melhor escolha. Contudo, o Ferinject pode custar até 7x mais caro que o Noripurum, sendo necessário também avaliar o custo e a necessidade de realizar 1 ou mais infusões.

Quando a indicação é exclusivamente de ferro, em casos de anemias por deficiência de ferro com hemoglobina <10,5g/dL, o Ferinject pode ser a melhor opção. Contudo, em nossa experiência com medicina integrativa, em que olhamos o paciente como um todo, quase nunca o paciente tem apenas uma deficiência de ferro isolada.

A partir da nossa consulta médica, história clínica e análise de exames complementares, frequentemente será indicada a associação de ferro a vitaminas e outros minerais na terapia nutricional injetável, assim, se um plano terapêutico na qual serão feitas de 4 a 10 infusões for prescrito para o paciente, o uso do noripurum injetável terá melhor custo X benefício.

Esta decisão só será definida na consulta médica individualizada, online ou presencial, da Clínica de Longevidade.

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Como diagnosticar a deficiência de ferro e anemia?

Quando a deficiência de ferro é leve, o paciente pode ter apenas cansaço, fraqueza, unhas fracas e quebradiças, queda de cabelo, diminuição de produtividade no trabalho, piora na memória, dor de cabeça e até síndrome de pernas inquietas.

Todavia, outras deficiências nutricionais e/ou doenças também podem dar os mesmos sintomas, assim, o médico deve avaliar exames laboratoriais em busca de indicadores para deficiência de ferro.

À medida que a deficiência de ferro vai se agravando, mais sintomas surgem, quando o paciente já está pálido e com batimentos cardíacos acelerados já é um sinal de anemia moderada a grave e alterações laboratoriais levarão ao correto diagnóstico de anemia ferropriva. A medicina convencional é extremamente importante para definir o diagnóstico de anemia por deficiência de ferro. Este diagnóstico é simples e pode ser feito por um médico clínico geral ou o especialista.

No exame de sangue, a anemia é caracterizada pela deficiência nos níveis de hemoglobina dos glóbulos vermelhos (hemácias) no sangue, em homens, hemoglobina abaixo de 13g/dL , em mulheres, hemoglobina abaixo de 12g/dL e em gestantes, hemoglobina abaixo de 11g/dL.

Na maioria das vezes, a anemia é um sintoma ou consequência de outras enfermidades, uso de certos medicamentos ou carência nutricional. Existem vários tipos de anemias, a deficiência de ferro é apenas uma delas, assim, é importante diagnosticá-la para o tratamento adequado.

Exames laboratoriais auxiliam o médico no diagnóstico da anemia ferropriva:
Os glóbulos vermelhos do sangue, conhecidos como hemácias, são células compostas de uma proteína chamada hemoglobina.

A hemoglobina é responsável por se ligar ao oxigênio e transportá-lo aos tecidos. Para que esse metabolismo ocorra é fundamental a presença de ferro em quantidade adequada.

Quando há alteração nos exames de hemoglobina, provavelmente o corpo já possuía sintomas ou dava sinais de insuficiência em outros parâmetros que veremos a seguir. Veja também o tópico sobre “Por que o ferro é importante para a saúde?” adiante.

Os primeiros sinais laboratoriais da deficiência de ferro são percebidos na coloração e tamanho das hemácias. As hemácias se tornam “descoradas”, ou hipocrômicas, pela menor presença de ferro e hemoglobina, identificado no hemograma pela Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) ou Hemoglobina Globular Média (HGM), geralmente abaixo de 26 pg.

Outro exame importante na avaliação da anemia ferropriva é o valor do Volume Corpuscular/Globular Médio (VCM), que indica o tamanho médio de cada hemácia. A referência na maioria dos laboratórios é de 80 a 100 fL e quando está abaixo de 80 indica que a hemácia está pequena, também conhecida como microcitose. Uma das causas da microcitose é a deficiência de ferro, já a macrocitose, ou hemácias grandes, podem indicar deficiência de vitamina B12 e ácido fólico, necessitando avaliação.

Assim, a anemia por deficiência de ferro é uma anemia microcítica e hipocrômica, caracterizada pelo aparecimento de glóbulos vermelhos de tamanho anormalmente pequeno e com baixa capacidade de transportar oxigênio (pela baixa concentração de hemoglobina).

Através da consulta de Medicina Integrativa da Clínica de Longevidade podemos identificar as deficiências do corpo, além de propor tratamentos e reposições para restaurar o equilíbrio dinâmico do organismo.

Nossa experiência na avaliação médica é que muitas vezes o paciente tem valores de VCM limítrofe, isto é, o tamanho das hemácias próximo do limite inferior e o ferro sérico e vitaminas também estão normais, mas próximo do limite mínimo. Todavia, o paciente refere cansaço e outras queixas relacionadas à anemia. Assim, na consulta médica, vamos sugerir uma única aplicação de vitaminas injetáveis e avaliar a resposta terapêutica.

Lembrando sempre que a clínica é soberana e os sintomas dos pacientes devem ser valorizados, não apenas os números dos exames laboratoriais.

Outro exame que é ótimo auxílio no entendimento da anemia e sintomas relacionados como cansaço, indisposição, pele pálida, baixa libido, entre outros é a Ferritina. A ferritina baixa acontece antes mesmo das alterações das hemácias. Assim, ela é um ótimo exame de triagem para avaliar o estoque de ferro do organismo, se estiver baixa, abaixo de 15ng/ml em crianças e abaixo de 30ng/ml em adultos, é um sinal de deficiência de ferro no organismo (ref 2).

Porém, não pense que se sua ferritina estiver alta, isso é um sinal de que você não tem deficiência de ferro. Isso porque, para dificultar a interpretação, a ferritina também é uma proteína produzida no fígado em resposta a processos inflamatórios – e assim, nem sempre a ferritina alta significa excesso de ferro.

Para diferenciar se a ferritina elevada é devido ao excesso de ferro ou de causa inflamatória, ainda precisamos de mais um outro exame, o “Índice de Saturação da Transferrina”. A transferrina corresponde a um grupo de proteínas que levam o ferro para a medula óssea, baço, fígado e outros órgãos importantes neste metabolismo. Um índice de saturação de transferrina menor que 20% com ferritina baixa

Além da consulta clínica são necessários exames de sangue para diagnosticar a anemia. Agende uma avaliação individualizada pelo WhatsApp (21) 99650-0291.

Quais principais doenças estão relacionadas a anemia e que precisam de reposição de ferro?

A anemia ferropriva é provocada pela carência de ferro. Este tipo de anemia, para qual a reposição de ferro está indicada, acontece em diversas situações que também precisam ser investigadas diante de um diagnóstico de Anemia por deficiência de ferro:

Quando a absorção de ferro pelo aparelho digestivo está prejudicada: nas cirurgias bariátricas ou gastroplastias.

Quando há perda de sangue: como em mulheres com fluxo menstrual intenso, sangramentos por miomas uterinos, portadores de úlceras gástricas ou outras hemorragias do aparelho digestivo, traumatismos/acidentes.

Nas gestantes, há um aumento da necessidade de ferro no organismo.

Em portadores de Doenças crônicas como Doenças Autoimunes, Doença Inflamatória Intestinal, Doença renal, cardíaca e câncer.
Dieta insuficiente;

Intoxicação por chumbo (ver Terapia de Quelação de Metais Pesados na Clínica de Longevidade) Parasitas/vermes intestinais.

Noripurum Endovenoso para aumentar a Ferritina e melhorar a qualidade de vida.

Até agora este artigo informou a necessidade da reposição de ferro nas doenças clássicas, diagnosticadas pela medicina convencional. Contudo, nas fases iniciais de deficiência de ferro, o paciente já se queixa de sintomas, mas as alterações laboratoriais não são suficientes para que seja possível o diagnóstico de anemia pelo médico clínico geral ou especialista. Na Clínica de Longevidade, o paciente vem buscando mais qualidade de vida, independente de um diagnóstico médico convencional. Assim, quer uma melhora de suas queixas de forma rápida e segura.

É comum o paciente escolher uma consulta de medicina integrativa ou clínica de longevidade e sua queixa é apenas fadiga ou um pouco mais de cabelos caindo que o de costume. Não há anemia nos exames laboratoriais, mas, os resultados já indicam uma tendência à deficiência de ferro, ou seja, uma hemoglobina no limite inferior, VCM próximo a 80 fl e uma ferritina inferior a 60 ng/mL.

Nesses casos, na consulta médica, vamos sugerir o Noripurum endovenoso, como um teste terapêutico de rápida resposta. É comum o paciente já observar melhora na disposição apenas com uma única sessão de Noripurum endovenoso! Fortalecimento das unhas e cabelos também são percebidos já no primeiro mês de tratamento com as terapias nutricionais injetáveis.

Quando indicar reposição de ferro injetável?

A reposição de ferro está indicada apenas nos casos em que há deficiência de ferro. Claro.
O ferro por via oral, sem sombra de dúvidas, tem menor custo e, a longo prazo, quando bem tolerado pelo paciente, vai trazer também resultados.

Contudo, existem casos em que o paciente não tolera os efeitos adversos gastrointestinais da suplementação oral de ferro, já tem um aparelho gastrointestinal comprometido e/ou simplesmente, o paciente que observar melhora rápida da sua energia e disposição e, desta forma, está disposto a pagar o custo da terapia endovenosa.

A reposição pela via endovenosa já se mostrou superior ao tratamento oral para doenças crônicas ao proporcionar maior agilidade na correção dos níveis de hemoglobina e na reposição das reservas de ferro.

Nesta situação o Noripurum é mais indicado, já que o Ferinject contém uma dose muito alta de ferro, o que é desnecessário e até prejudicial.

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O que você pode fazer para prevenir da anemia

Durante a consulta de Medicina Integrativa, um dos aspectos mais importantes que é avaliado é a alimentação. A principal fonte de ferro vem dos alimentos, além de todos os outros componentes (minerais, vitaminas, micronutrientes e macronutrientes) da dieta que são fundamentais para um equilíbrio saudável do organismo.


Os hábitos urbanos de consumo e as práticas alimentares com excesso de produtos industrializados trazem inúmeros malefícios para a saúde física e mental. Não apenas a qualidade dos nossos alimentos estão ruins mas há uma desconexão com o instinto natural do nosso corpo sobre o entendimento de quais são os alimentos que são fontes de nutrição e energia vital.


Falando especificamente do metabolismo do ferro, existem alguns alimentos que são fontes de ferro (proteínas animais, folhas verdes escuras, leguminosas, nozes, sementes de abóbora e girassol, chocolate amargo, etc).

A quantidade absorvida pelo organismo pode ser modificada pelos alimentos ingeridos na mesma refeição. Alguns componentes são estimuladores – aumentam a biodisponibilidade – por exemplo, o ácido ascórbico (Vitamina C).

Outros alimentos são inibidores (diminuem a absorção), por exemplo, o cálcio e substâncias como o ácido fítico-pentafosfato, ácido oxálico e a cafeína.

Por que o ferro é importante para a saúde?

O ferro é um mineral essencial para o bom funcionamento do organismo.

O conhecimento sobre seu metabolismo no sangue e transporte de oxigênio é muito difundido, mas também, o ferro é fundamental para o bom funcionamento das células, para o metabolismo energético, auxilia no crescimento saudável das crianças e no desenvolvimento intelectual, além da função no processo de resistência às infecções do sistema imunológico.

O ferro está presente na mioglobina dos músculos, auxiliando o metabolismo do oxigênio nas fibras musculares cardíacas, músculos esqueléticos, protegendo de lesões musculares em períodos de esforço anaeróbio.

Ele é fundamental na produção de colágeno e elastina – componentes que dão integridade ao tecido conjuntivo e auxiliam na manutenção da saúde da pele de forma estrutural e fisiológica, além da coloração mais viva e avermelhada.

Os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte de oxigênio, que representa uma espécie de matéria–prima para a produção da “energia vital”.

Com vitalidade, temos disposição para agir, motivação para realizar as tarefas cotidianas com prazer e alegria.

Embora o termo anemia seja muito utilizado, não se trata de uma única condição orgânica, mas sim de várias alterações que comprometem a qualidade do sangue, reduzindo sua capacidade de fornecer oxigênio aos tecidos do corpo.

De modo geral, as condições físicas refletem o estado de espírito e o sangue é a fonte que nutre os tecidos orgânicos. Sendo o sangue o principal agente de vitalidade, o teor sanguíneo influencia e é influenciado pelo ânimo da pessoa.

É necessário tomar posse de si e reconhecer seu próprio potencial. Essa reformulação interna resulta em saúde no corpo e realização pessoal na vida.

A consulta de Medicina Integrativa da Clínica de Longevidade te ajuda com autonomia para você entender o seu organismo e assim, ter mais chances de curar-se.

Referências:

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Escrito pela Dra. Suellen Vieira Araújo (CRM-RJ 95182-0)

Confio na capacidade inata do corpo humano de curar-se. Este maravilhoso corpo humano, com uma mente inteligente e disciplinada, munida de conhecimento, será capaz de se manter saudável e equilibrado, sozinho, com autonomia e sustentabilidade.

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