Hoje pedi uma amiga que nunca conheci pessoalmente para escrever um texto sobre Alimentação.

Em um ano e 40 quilos mais magra, a Paula é um exemplo de superação e de entendimento do que é tomar para si a responsabilidade pela própria saúde.

Neste um ano que nos conhecemos e mantivemos contato apenas pelo Whatsapp, trocamos idéias, experiências e desenvolvemos uma amizade sincera.

Obrigada pelas palavras, tenho certeza que vão servir de inspiração a muitas outras pessoas.

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“Sempre briguei com a balança. Quando criança, era para engordar, pois sempre fui bem magra, mas extremamente ativa e cheia de energia durante a primeira fase da minha vida.

Com a chegada da adolescência e do início das cobranças sociais pelos padrões de beleza, minha luta era pra me manter o mais magra possível a qualquer custo.

Eu conseguia facilmente, uma vez que, durante essa fase, o corpo responde numa rapidez sem igual aos estímulos dietéticos.

Foi quando, com a chegada da idade adulta, que tudo foi ladeira abaixo.

Com o início de uma vida de estudos, trabalho, responsabilidades e cobranças, tentei fugir de todos os problemas comendo. Subi, ao longo de 6 ou 7 anos, 3 dezenas na balança. Mas, ainda, o pior não havia aparecido. Embora não tivesse nenhuma doença causada pela obesidade (hipertensão, diabetes, etc), eu me sentia sem energia o tempo todo e começava a vivenciar situações que eu nem sabia, anteriormente, que existiam: a enxaqueca e sua aura.

Após muitas idas a médicos, medicamentos diversos e muitas tentativas de dietas que me faziam escrava de números das calorias de qualquer alimento, achei que não houvesse mais solução, nem para o meu peso, muito menos para minha enxaqueca que se apresentava cada vez mais crônica e debilitante.

A medicina alopática tradicional não conseguia me ajudar e eu me sentia, cada vez mais, o ser humano mais negligente e negligenciado da face da terra.

Quando comecei a escurtar relatos de pessoas que saíram da inércia e passaram a ser agentes da sua própria saúde, as coisas começaram a mudar.

Consegui perceber que eu era a responsável por tudo o que estava vivendo e, ao mesmo tempo, inteligente e capaz de pesquisar, tentar limpar meu organismo e colocar as coisas no eixo novamente, mesmo sabendo que já tinha causado alguns estragos pelos quais pagaria durante muito tempo.

No momento em que decidi que mudaria os rumos de tudo, encontrei duas pessoas que me guiaram para que eu deixasse anos de ignorância e más escolhas: o primeiro, Rodrigo Leite, responsável por um blog “nutricaodofuturo” que foi o meu norte, meu start, e a Dra. Suellen, dona deste blog, que só iluminaram um caminho que ainda falta e muito ser percorrido.

Durante a descoberta diária desse universo que é a alimentação como remédio, o que mais me impressionava eram os diversos tipos de linhas de escolhas alimentares que ajudavam pacientes dos meus diversos tipos de patologias.

Meus problemas mais claros eram a obesidade, que deveria ser ajustada em primeiro lugar, e a enxaqueca, que melhoraria automaticamente com a exclusão de muitos alimentos e hábitos de vida que eu ostentei durante anos.

Para uma perda de peso grande, fiz uso da dieta cetogênica. Essa dieta consiste em monitorar o índice glicêmico dos alimentos, visando o controle dos picos de insulina no organismo que, alem de engordarem, causam inflamação e muitos outros tipos de problema.

Então, de cara, excluí açúcar, carboidratos refinados e processados de alto índice glicêmico, como os feitos com farinha de trigo, os amidos como a batata inglesa e a mandioca. Unido a tudo isso, introduzi alguns preceitos de uma linha dietética chamada Weston Price Diet.

Essa forma de alimentação preconiza a exclusão de alimentos processados, industrializados a zero, bem como a exclusão de óleos vegetais poliinsaturados e já oxidados.

Ou seja, você se alimenta o mais naturalmente possível, utilizando os alimentos na sua forma mais próxima a que ele se encontra disponível na natureza. Fazendo essas escolhas, eu deixei para trás toneladas de aditivos químicos, frutose, sódio, realçadores de sabor, enfim, itens adicionados aos montes nos alimentos processados, inclusive àqueles vendidos como super saudáveis. De imediato, os resultados apareceram.

A perda de peso foi enorme já nos primeiros meses, bem como uma melhora geral na saúde e disposição. E enxaqueca apresentava já uma mudança positiva, embora o corpo leve tempo para se reajustar conforme damos a ele um ambiente propício à cura e à regeneração.

Embora a medicina não considere, estudos mais holísticos e comprometidos com a saúde de verdade apontam a enxaqueca como parte, também, de desequilíbrios gerados na digestão, sobretudo no intestino. Muitas doenças, inclusive de ordem neurológica e psiquiátrica, têm sua origem em processos digestivos mal executados nos nossos intestinos.

Podemos citar, entre elas, depressão, autismo, TOC, e muitas outras. Baseada nessa linha, existe uma dieta da qual também faço uso chamada GAPS diet.

Desenvolvida por uma médica chamada Natasha Campbell, essa dieta propõe a exclusão, durante um período de recuperação, de muitos alimentos que podem causar reações negativas ao nosso processo digestivo, desequilibrando e sobrecarregando nosso intestino. Esse órgão, pra quem não sabe, é um dos principais produtores de serotonina no nosso corpo. Imaginem a importância dele em todas as atividades do restante do corpo! Não podemos nos olhar como partes, e sim como um todo indivisível!

Apesar desse texto ser muito superficial no que se refere à informações sobre essas dietas, como cetogênica, Weston Price e GAPS diet, não se sintam intimidados e pesquisem, se informem, pois existe um universo gigante sobre alimentação fora das informações difundidas na mídia e na maioria do meio médico, fomentadas pelo interesse e cobiça do homem, que nos deixa doentes e sempre fazendo escolhas erradas, mesmo achando que estão certas.

Os resultados?? Estou, após 1 ano, quase 40 kg mais magra, disposta, sem tantas alergias e problemas, e isso tudo sem nem um dia sequer ter passado fome. Muito pelo contrário. Me senti nutrida pela primeira vez na vida. Lógico que meu caminho em busca da saúde ainda é longo, mesmo apesar do peso estar equilibrado.

Como dizem, levamos uma vida para intoxicar nossos corpos e queremos resolver tudo em meses. A matemática não é essa.

No entanto, o despertar, a caminhada, fazem tudo valer a pena todos os dias.”

Telemedicina da Clínica de Longevidade:
Nesta Consulta Online com a Dra. Suellen Vieira Araujo você vai obter informações sobre sua saúde, empoderando-se de um conhecimento libertador que te auxilia a conquistar hábitos saudáveis.

Continue acompanhando os posts, comente, compartilhe e evolua esse conhecimento com a gente.

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