3 formas de usar o cloreto de magnésio: Oral, Transdérmico e Endovenoso
Uma suplementação oral de cloreto de magnésio é uma segunda forma mais simples e barata de obter ou magnésio necessário para mais de 300 reações metabólicas que dependem desse mineral. O cloreto de magnésio só perde para uma alimentação com potencial alcalinizante – Ainda não sabe como obter magnésio do alimento?
Leia meu post sobre dieta alcalina.
A verdade é que o corpo precisa de magnésio para funcionar bem. Contudo, infelizmente, é provável que grande parte dos seres humanos que se alimentam de produtos industrializados possuem deficiência desse mineral.
Um grande erro é pensar que dosar o magnésio no sangue é suficiente para descartar uma deficiência (1). Na maioria das vezes, o magnésio está normal no sangue e a deficiência apenas é detectada dentro das células, algo difícil de monitorar nos exames de sangue comum.
A melhor forma de saber se você precisa repor esse nutriente é tomá-lo e observar se há uma melhora dos seus sintomas.
Quando o corpo recebe o magnésio que precisa, sua inteligência natural vai utilizá-lo para aquilo que mais precisa. É por isso que existem estudos científicos descrevendo o benefício do magnésio em diferentes sintomas e doenças.
Assim, é possível constatar que o magnésio melhora dores no corpo, alivia a fadiga, ajuda a controlar a pressão arterial e diabetes, auxilia no tratamento de asma e melhora depressão e ansiedade, por exemplo. Veja as referências científicas no fim do artigo.
Continue lendo para conhecer as 3 formas de utilizar o cloreto de magnésio: Uso magnésio oral, Magnésio transdérmico e uso endovenoso.
Este artigo expressa a minha opinião com base nas revisões em literatura médica que utilizo para validar e inovar a minha experiência clínica. Se você conhece e já utiliza o cloreto de magnésio, conte nos comentários como você se sente.
Assista a Live Como Usar o Cloreto de Magnésio
Conteúdo do artigo:
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Como preparar o cloreto de magnésio para beber? Uso oral
Principais indicações – Hipertensão e Diabetes
– Dores
– Ansiedade e depressão
– Asma e Alergias
– Constipação
O sal de cloreto de magnésio é encontrado em qualquer farmácia a um valor bem acessível, geralmente menos de 10 reais.
O frasco ou envelope geralmente contém normalmente 33g ou 50g do sal e deve ser dissolvido em água para ser utilizado da seguinte maneira:
- 1. Dissolva o conteúdo do frasco (33g ou 50g) em 1 litro de água, prefira um recipiente de vidro (como aquelas garrafas de suco de uva, por exemplo). Coloque uma etiqueta para identificação com a data do preparo e guarde na geladeira.
- 2. Coloque uma etiqueta para identificação com a data do preparo e guarde na geladeira.
- 3. Não esqueça de identificar a garrafa para ninguém da sua casa beber pensando que é agua.
- 4. Inicie o uso do cloreto de magnésio tomando 25ml dessa solução que você preparou, duas vezes ao dia.
O Cloreto de Magnésio tem sabor ruim e isso pode fazer você não querer toma-lo. Mas acredite, vale a pena tentar. Uma dica é diluir sua dose em mais água, assim o sabor melhora ou então misturar em um suco ou na própria comida. Seja criativo que não sentira o sabor amargo dele!!
O principal efeito colateral o uso oral do Cloreto de Magnésio é seu efeito laxativo, e isso depende da dose. Isso é um benefício para quem tem prisão de ventre. Se você sofre de constipação, utilize o cloreto de magnésio para evacuar diariamente. Você pode até aumentar a dose para até 120ml da solução ao dia.
Na dose inicial que eu recomendo, 25ml 2 vezes, o cloreto de magnésio pode provocar o amolecimento das fezes e raramente diarréia. Nesses casos, você pode reduzir sua dose diária e se a diarreia persistir, suspenda o uso.
No meu consultório, utilizo o cloreto de magnésio como uma suplementação inicial para auxiliar na constipação, contudo, ele também não deve ser utilizado para o resto da vida. Este suplemento não será necessário quando a alimentação for evoluindo com a presença de mais vegetais.
Para que server o óleo de magnésio? uso transdérmico
Principais indicações
- Artrites e artroses
- Chikungunya
- Dor nas pernas por varizes e má circulação
O magnésio é também absorvido pela pele e pode ser utilizado pôs esta via, principalmente nos casos de tolerância ao uso oral.
O cloreto de magnésio utilizado por via transdérmica é também conhecido por óleo de magnésio.
Eu indico a aplicação do óleo de magnésio nas articulações, em casos de dores e observo alívio de dores de artroses e também chikungunya.
Para fazer o cloreto de magnésio basta dissolver o conteúdo de 33g em 100ml de água, assim os cristais de cloreto de magnésio vão se dissolver e a solução terá um aspecto de óleo.
Para aliviar dores articulares, aplicar na área do corpo onde dói de 2 a 3 vezes ao dia. Este óleo pode provocar uma sensação de coceira. É normal, mas se você sentir muito desconforto, ainda pode acrescentar mais água aos 100ml iniciais. Isso vai diluir ainda mais a solução reduzindo assim o desconforto.
Para pessoas que tem varizes ou dores nas pernas por má circulação, utilize soluções ainda mais diluídas, de maneira que não haja desconforto algum quando a solução for aplicada nas pernas, com frequência diária, pela manhã e ao dormir.
Você pode testar, por exemplo 33g para 300ml de água e diluir mais ou menos de acordo com a sua sensibilidade para não sentir a coceira.
Atenção a qualquer sinal de irritabilidade na pele. Se isto ocorrer, suspenda o uso.
Magnésio endovenoso
Principais indicações
- Melhora do desempenho físico e mental
- Otimização do metabolismo energético mitocondrial
O Magnésio também pode ser usado por via endovenosa, sob uma forma de cloreto de magnésio ou sulfato de magnésio.
Medicina convencional ou uso de magnésio endovenoso tem indicação bem limitada , tais como deficiência de magnésio ético em paciente hospitalizado, tratamento de asma e arritmias refratárias ou prevenção de crises convulsivas em gestantes com pré-eclâmpsia.
Já existe uma terapia endovenosa de magnésio, como eu aqui relatado, é uma terapia inovadora da Clínica de Longevidade. Usar o uso de magnésio endovenoso em 2014, a partir do entendimento de fisiologia e bioquímica e do respeito deste nutriente, bem como as análises de literatura e cerca de coquetéis de vitaminas usadas pelo Dr. Myers durante as décadas de 60 e 70 do século XX.
O principal benefício da terapia endovenosa com magnésio é a reposição imediata desse nutriente, a corrente sanguínea direta.
A terapia endovenosa com magnésio estimula a produção de energia do corpo, tendo como resultado frequente e já nas primeiras 24h após a infusão, a melhora da fadiga e aumento do desempenho físico e mental.
A terapia endovenosa com magnésio realizada por mim na Clínica de Longevidade tem suas particularidades, sendo uma experiência única e personalizada, na qual considero o tempo de infusão, a concentração e dosagem do magnésio administrado.
Durante a infusão, o paciente é convidado a manter constante observação das sensações corpóreas e da respiração.
Ao contrário do cloreto de magnésio transdérmico e oral, que pode ser utilizado sem a prescrição médica, a terapia endovenosa é um recurso disponível apenas para um grupo de pessoas em que eu sinta confiança no entendimento e benefício da terapia.
O primeiro passo para isso é o início da relação médico-paciente através de uma consulta médica.
[ ENTREVISTA ] Por que e como usar o Cloreto de Magnésio
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[ Depoimento ] Magnésio aumenta a energia.
Romero Tabosa após 4 dias após a aplicação de magnésio endovenoso
Nas minhas consultas, deixe claro para pacientes que, como terapias inovadoras da Clínica de Longevidade, devem servir para aumentar a energia ou permitir o início de uma evolução do estilo de vida.
Meu objetivo é iniciar uma aplicação de magnésio endovenoso ou receber uma motivação capaz de exibir, por exemplo, iniciar suas caminhadas.
Referências Científicas
1. Workinger, Jayme L et al. “Desafios no diagnóstico do status de magnésio.” Nutrients vol. 10,9 1202. 1 de setembro de 2018, doi: 10.3390 / nu10091202
2. Gröber, Uwe et al. “Magnésio em Prevenção e Terapia”. Nutrients vol. 7,9 8199-226. 23 de setembro de 2015, doi: 10.3390 / nu7095388
3. Tarleton, Emily K et al. “Papel de suplementação de magnésio no tratamento da depressão: um ensaio clínico randomizado.” PloS one vol. 12,6 e0180067. 27 de junho de 2017, doi: 10.1371 / journal.pone.0180067
4. Davalos Bichara, Marcela e Ran D Goldman. “Magnésio para tratamento de asma em crianças.” Médico de família canadense Médico de família canadense. 55,9 (2009): 887-9.
5. Zhang X, Li Y, Del Gobbo LC, Rosanoff A, Wang J, Zhang W, Canção Y. Efeitos da suplementação de magnésio na pressão sanguínea: uma metanálise de ensaios clínicos randomizados, controlados por placebo, com dupla ocultação. Hipertensão. Atrás 2016; 68 (2): 324-33.
6. Gant CM, Soedamah-Muthu SS, Binnenmars SH, Bakker SJL, Navis G, Laverman GD. Maior ingestão de magnésio na dieta e maior status de magnésio estão associados à menor prevalência de doença cardíaca coronariana em pacientes com diabetes tipo 2. Nutrientes. 2018 5 de março; 10 (3) pii: E307. doi: 10.3390 / nu10030307.
7. Park, Rex et al. “Magnésio para manejo da dor sem câncer em adultos: protocolo para uma revisão sistemática”. JMIR protocolos de pesquisa vol. 8,1 e11654. 11 Jan. 2019, d
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Escrito pela Dra. Suellen Vieira Araújo (CRM-RJ 95182-0)
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